Final Fantasy XIII

Os melhores da E3

29-07-2008 18:36

 

A Electronic Entertainment Expo detém as potencialidades de nos fascinar com novos anúncios, com novas revelações, com novas tecnologias que nunca antes tínhamos imaginado. Infelizmente, com esse fascínio, vem também incluído um enorme peso na consciência: não há dinheiro que chegue para tudo.

Há, por isso, que fazer escolhas, ver quais são, de facto, os jogos que não podemos dispensar e, neste caso, quais os jogos que merecem a nossa atenção para uma decisão futura e posterior aquisição do produto.

Os títulos mostrados foram muitos e de qualidade, mas estes foram os que, para mim, mais se destacaram:

Darksiders: Wrath of War

Apesar de sabermos muito pouco sobre este jogo, é o suficiente para me manter atento a futuras notícias. É que precisamente uma das coisas que eu pensava enquanto jogava God of War (um dos meus jogos predilectos de sempre) era pegar num dos aspectos que o tornava um jogo tão espectacular (o combate) e colocá-lo num jogo em que tivéssemos um mundo inteiro de possibilidades, em que pudéssemos viajar até aos cantos mais remotos do mapa, encontrando criaturas estranhas e, claro, tesouros nunca antes imaginados. Para além disso adorei a premissa do jogo, uma guerra entre anjos e demónios que se estende até à própria Terra.


 

Por enquanto ainda estou apreensivo, Darksiders poderá não ser aquilo por que estou à espera mas terá certamente direito à minha atenção.

Dead Space

A primeira impressão que tenho ao ver vídeos deste jogo é de estar a ver um Bioshock na terceira pessoa e passado no espaço. Só esta frase já seria suficiente elogio para me manter interessado no jogo, mas Dead Space não se fica por aqui.

Aprecio particularmente a forma como os produtores estão a tentar criar uma acção imersiva, de tal forma que não há menus sequer, não há barras de vida, de munições, nada. Tudo isto contribui ainda mais para aquele sentimento que tanto agradou os fãs de Bioshock: a solidão. Como é óbvio, ainda não pude jogar, mas a impressão que tenho é que o jogo transmite mesmo a sensação de sermos nós que estamos perdidos naquela nave à deriva no espaço, nós e todas aquelas criaturas lindas.


Final Fantasy XIII

OK, o que me surpreendeu não foi o jogo em si, foi o anúncio deste para a Xbox 360. No momento da compra da “branquinha”, um dos jogos que mais me pesou na consciência foi Final Fantasy. Apesar de só ter jogado três jogos da série, foi o suficiente para me apaixonar pelos mundos criados pela equipa da Square. Ver aqueles trailers de Final Fantasy XIII e saber que estava a tomar a decisão de nunca pôr as mãos no jogo final atingia-me com uma mágoa lancinante (sim porque dinheiro para as duas consolas não há).

Felizmente que esse peso me saiu de cima e encaro agora antecipadamente a hora em que vou pôr as mãos nessa pérola do oriente. Já agora, repararam bem nas imagens de Ifrit e de Shiva? Lindo!

Gears of War 2

Enfim, não será mesmo necessário explicar porque está na minha lista, certo? Este jogo é simplesmente obrigatório, então agora que Gears 2 transpira grandiosidade e escala, é quase impossível aguentar a espera. Já para não falar do Horde que vai ser certamente digno de muitas horas de vício.


Ride a Brumak? “If they can ride him, so can we.”

Guitar Hero World Tour

A competição nunca foi tão renhida, Rock Band 2 e o novo Guitar Hero estão lado a lado no que toca à minha preferência mas, por uma unha negra, Guitar Hero tem a vantagem. Isto porquê?

Porque, apesar de eu provavelmente nunca vir a tocar no Music Creator, reconheço que muita gente terá a capacidade de fazer verdadeiras maravilhas com aquele brinquedo. Já imaginaram as possibilidades? Qualquer música poderá ser posta online por alguém que se dedique a isso, até mesmo músicas portuguesas. Para além disso, ainda há a possibilidade de surgirem músicas novas, produções originais só para o jogo. Tudo isto significa que mesmo meses depois de o jogo sair, ainda vai valer a pena ir ao Live, ver que novidades há e tocar uns sons novos.

Brilhante.

Left 4 Dead

É verdade que já tinha lido o artigo do meu colega WormPT e, mesmo assim, este jogo não me inspirava grande entusiasmo. Mas é mesmo verdade, uma imagem vale mais que mil palavras e um vídeo vale mais que mil imagens. Depois de ver as demonstrações de Left 4 Dead na E3 fiquei simplesmente embasbacado, sobretudo por aquele terror frio e seco que nos apanha de surpresa quando menos esperamos, aqueles zombies a correrem freneticamente são simplesmente uma imagem aterradora que quero ver na minha televisão.


Depois ainda há as teoricamente infinitas experiências co-op, com aquele inovador sistema que não deixa que duas campanhas sejam iguais.

Já para não falar que é produzido pela equipa de Half-Life…

Jogos casuais da 360

A mim fascina-me como agradar aos clientes pode ser uma coisa complicada. Aqui há uns tempos só se ouvia falar que a 360 falhava em apelar aos casual gamers, que era uma consola para jogadores hardcore, impossível para jogar em família. Por estranho que pareça, no final da conferência, apareceram pessoas a queixarem-se do investimento da Microsoft neste ramo.

A essas pessoas que se queixaram deve ter escapado que a Microsoft não reduziu o investimento em nós, jogadores hardcore, apenas trabalhou para trazer para a 360 jogos mais apelativos para outros mercados.


Jogos esses que, apesar de não virem a fazer milagres, acredito que irão constituir um ponto de viragem na forma como a consola é vista. Não é verdade que um dos jogos mais vendidos em Portugal é o Buzz? Porquê? Porque é fácil de jogar para qualquer pessoa. Foi por isso que os jogadores da PS2 e agora PS3 se sentiram injustiçados por parte da companhia? Não.

Eu estou plenamente de acordo com a vinda destes jogos e reconheço que poderei adquirir alguns deles para jogar em família ou com os amigos pois afinal de contas, estas experiências são para serem partilhadas, o tempo em que os jogadores viciados se fechavam no quarto já passou há muito tempo, agora os jogadores são cada vez mais pessoas que apenas querem pegar num jogo e divertir-se sem complicações.

Veremos como se saem…

Resident Evil 5

Este aqui também não precisa de explicações. É o Resident Evil! Parece estar melhor que nunca e, ainda por cima, com co-op. Que mais posso querer?

Só se for que chegue o mais depressa possível…

Rise of the Argonauts

Já muitas vezes expressei publicamente o meu interesse por mitologia e, por isso mesmo, não posso deixar de estar interessado no desenvolvimento deste título. Para além disso, como já expliquei ali em cima, a semelhança com God of War é um valor acrescentado.


Mas além disso, parece-me que Rise of the Argonauts se destaca como um jogo maior, com mais possibilidades, com mais história. Poder lutar lado a lado com Hércules ou Aquiles em epopeias verdadeiramente épicas nunca me pareceu tão aliciante.

Só espero que não me desiluda.

Bem, vou terminar, mas espero que muitos outros jogos venham a merecer uma compra da minha parte, sobretudo se conseguir vender um dos meus rins.

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