Army of Two
ARMY OF TWO
A Electronic Arts apresenta-nos neste início de 2008 um novo franchise trabalhado pelos estúdios de Montreal. Um título baseado numa acção na terceira pessoa e que o seu grande destaque vai para o modo cooperativo, não descartando o interessantíssimo single-player.
Army of Two traz-nos dois soldados prontos para enfrentar as piores guerras que este planeta nos proporciona. Temos assim, Elliot Salem (um soldado ágil e inteligente) e Tyson Rios (mais duro, mais forte e mais previsível). São assim soldados que aceitam missões onde o exército convencional "não entra" ou "não quer entrar". São missões não reconhecidas pelo governo norte-americano e passam pelo Iraque, Korea do Sul, Afeganistão, entre outros locais.
Logo numa primeira fase e depois de escolhermos a nossa personagem, somos atirados para um campo de treinos. Os nossos objectivos passam por disparar em alvos, treinar o lançamento das granadas, estudar, flanquear e assumir um ponto de estratégia ao ponto de eliminarmos o inimigo. Aqui, a acção terá que ser levada em conjunto (não se esqueçam que não há lugar para "Rambos"). Temos um parceiro que nos poderá ser útil e vice-versa, aqui enfrenta-se o inimigo em equipa.
Depois de uma sessão de treinos e aprendizagem, a acção verdadeiramente dita começa quando os dois mercenários são infiltrados numa base situada nas montanhas deixadas pela União Soviética em plena Guerra Fria. Montanhas essas, que servem de base à organização terrorista "Al Qaeda" onde estão situadas armas de grande porte (mísseis M-11). O nosso objectivo será desactivar esses mesmos mísseis, assassinar Al-Habiib e resgatar Brian Hicks, um dos nossos parceiros pertencentes à Security and Strategy Corporation (SSC). Depois desta missão, é lógico que outras irão aparecer, mas para não apresentar spoilers, podem sempre contar uma acção frenética, intensa e vos irá cortar a respiração.
No que toca à sua jogabilidade, a Electronic Arts deu uma resposta a jogos como Conflict: Denied Ops ou mesmo Kane & Lynch, onde a mecânica assenta em duas personagens. Em Army of Two as novidades são imensas e que quase tudo funciona na perfeição.
Tirando por vezes a IA do nosso parceiro, em que muitas situações não percebemos realmente o motivo das suas acções, e centrarmos todas as atenções à variedade de armas como as indicações de estratégia que podemos dar ao nosso parceiro, então podemos dizer que este título é o melhor do género.
Podemos carregar ao mesmo tempo uma pistola, uma sniper, granadas e a nossa arma principal, designada normalmente como as rifles automáticas ou semi-automáticas.
A grande novidade e inovadora é o sistema "Aggro". Com este sistema a possibilidade de flanquear o adversário é totalmente eficaz. E como se activa este sistema? Basta o nosso companheiro ou nós próprios dispararmos sem parar, matando ou não o nosso inimigo. Ao disparar freneticamente, o nosso mercenário/parceiro ficará com um aspecto avermelhado e toda a atenção por parte o inimigo centra-se nele próprio. Ou seja, se todas as atenções estão viradas para nós, o nosso parceiro parece que fica invisível chegando o mais perto possível do nosso inimigo e aniquilá-lo com uma maior facilidade. "Aggro" funciona tão bem que a maior parte da acção é recomendável usá-lo. Excelente também para matarmos soldados especiais, soldados que só podem ser matados pelas costas. Mas nem tudo fica por aqui… Este sistema "Aggro" quando chega ao limite, temos a possibilidade de efectuarmos uma habilidade chamado "Overkill". Com este sistema, a acção fica câmara lenta, dando-nos uma sensação de "bullet time" em que podemos causar mais danos ainda e em contra partida sermos mais fortes no que diz respeito à nossa vida em combate.
As ordens que podemos dar ao nosso parceiro são importantíssimas, variadas e que funcionam muito bem. Os controlos são efectuados através do d-pad e o nosso sucesso poderá vir daí. Podemos pedir cobertura ou mesmo solicitar o seu avanço no terreno. Uma das novidades é a forma como solicitamos a ordem. Podemos solicitar de duas formas: "Passiva" ou "Agressiva". Para a opção "Passiva" apenas carregamos uma vez na direcção desejada e duas vezes para o modo "Agressivo". Tudo envolve o sistema estratégico, se por um lado temos um companheiro mais atencioso às nossas costas ou um companheiro devastador e sem olhar a meios a ponto de destruir tudo o que mexe. Outra possibilidade é trocarmos de armas. Por exemplo, se precisarmos de um sniper, podemos pegar na arma e efectuar a troca. Temos assim nas nossas costas um sniper atento enquanto nós continuamos com a nossa própria acção.
Continuando com a jogabilidade, este sistema de entreajuda está deveras interessante. Não contem com barras de energia nem com medikits, apenas se estivermos em apuros o nosso ecrã ficará a vermelho e com salpicos de sangue. Se por ventura formos ao soalho, o nosso companheiro irá agarrar-nos e arrastar-nos para um local seguro e injectar-nos mais um pouco de "saúde". Mas enquanto somos arrastados, podemos continuar a disparar enquanto o nosso parceiro já com o desgaste do arrasto, também pode continuar a disparar, simplesmente brilhante…
Esta ajuda entre os dois mercenários é tão brutal que tudo, mas tudo o que fazemos é sempre preciso muita camaradagem e força de espírito. Para treparmos um muro, precisamos de nos colocar "às cavalitas" do nosso companheiro. Para derrubarmos portas, precisamos da força de ambos. Para activar certos código, precisamos de efectuar ao mesmo tempo, ou seja, em Army of Two, tudo é feito em conjunto e que resulta impecavelmente bem.
Para terminar com este capítulo da jogabilidade, vamos ter em nosso poder um sistema de GPS que nos indicará o caminho a seguir. Mas a nossa visibilidade diminui e de que maneira, ficando um ecrã completamente azulado e com umas setas direccionais. Apenas terão de o usar como consulta, nada mais.
Ao fim de cada missão e por sinal do nosso esforço e mérito somos pagos com dinheiro, dinheiro esse, útil para adquirirmos novas armas ou melhorá-las, como a possibilidade de comprarmos fatos mais hardcores e com melhor protecção para o nosso soldado. Moda à parte, existem acessórios e mesmo armas banhadas a ouro e prata, simplesmente um luxo…
Mas Army of Two foi desenvolvido para o sistema cooperativo, onde os jogadores Xbox poderão ter a companhia de um amigo e enfrentar toda a acção disponível. Claro está, o ecrã será dividido, mas para aqueles que não gostam deste sistema, podem sempre optar pelo modo online através do serviço Xbox Live.
Para além do modo co-op, este título oferece três modos em que no total temos 4 mapas. Os modos são o Extraction, o Bounty e por fim as Warzones. No que toca ao primeiro, o objectivo é resgatar alguns VIP´s e levá-los para um local seguro. O segundo modo, Bounty, temos como principal papel, perseguir alvos bem definidos e por fim as Warzones que também inclui os outros modos que já falei e tem diversos objectivos tanto no plano de defesa como de ataque. Podem contar somente com quatro jogadores em cada mapa, onde o espírito de equipa mantêm-se exactamente como na campanha single player, mas no online os bots estão presentes para assim, dar mais destaque a toda a acção.
Graficamente este jogo cumpre. Temos cenários variadíssimos e cheios de detalhes, efeitos de luzes e sombras altamente bem trabalhados e os modelos das personagens estão muitíssimo bem recriados. Todas as texturas têm um bom comportamento e no que toca a esta componente, nada a dizer.
No campo sonoro, as vozes dos personagens estão muito boas, e com um sistema ambiente certo para o tipo de jogo. Apenas ficou a parte do som das armas e explosões que poderiam sem dúvida ter uma melhor atenção.
Em suma, Army of Two é um excelente jogo de acção onde a campanha single player é curta (umas 8 horas), mas que tem uma componente online que nos fará ficar muitas horas agarado ao serviço Xbox Live. Um jogo de qualidade e uma imagem de como poderá ser um jogo entre duas personagens onde tudo funciona na perfeição.
Army of Two traz-nos dois soldados prontos para enfrentar as piores guerras que este planeta nos proporciona. Temos assim, Elliot Salem (um soldado ágil e inteligente) e Tyson Rios (mais duro, mais forte e mais previsível). São assim soldados que aceitam missões onde o exército convencional "não entra" ou "não quer entrar". São missões não reconhecidas pelo governo norte-americano e passam pelo Iraque, Korea do Sul, Afeganistão, entre outros locais.
Logo numa primeira fase e depois de escolhermos a nossa personagem, somos atirados para um campo de treinos. Os nossos objectivos passam por disparar em alvos, treinar o lançamento das granadas, estudar, flanquear e assumir um ponto de estratégia ao ponto de eliminarmos o inimigo. Aqui, a acção terá que ser levada em conjunto (não se esqueçam que não há lugar para "Rambos"). Temos um parceiro que nos poderá ser útil e vice-versa, aqui enfrenta-se o inimigo em equipa.
Depois de uma sessão de treinos e aprendizagem, a acção verdadeiramente dita começa quando os dois mercenários são infiltrados numa base situada nas montanhas deixadas pela União Soviética em plena Guerra Fria. Montanhas essas, que servem de base à organização terrorista "Al Qaeda" onde estão situadas armas de grande porte (mísseis M-11). O nosso objectivo será desactivar esses mesmos mísseis, assassinar Al-Habiib e resgatar Brian Hicks, um dos nossos parceiros pertencentes à Security and Strategy Corporation (SSC). Depois desta missão, é lógico que outras irão aparecer, mas para não apresentar spoilers, podem sempre contar uma acção frenética, intensa e vos irá cortar a respiração.
No que toca à sua jogabilidade, a Electronic Arts deu uma resposta a jogos como Conflict: Denied Ops ou mesmo Kane & Lynch, onde a mecânica assenta em duas personagens. Em Army of Two as novidades são imensas e que quase tudo funciona na perfeição.
Tirando por vezes a IA do nosso parceiro, em que muitas situações não percebemos realmente o motivo das suas acções, e centrarmos todas as atenções à variedade de armas como as indicações de estratégia que podemos dar ao nosso parceiro, então podemos dizer que este título é o melhor do género.
Podemos carregar ao mesmo tempo uma pistola, uma sniper, granadas e a nossa arma principal, designada normalmente como as rifles automáticas ou semi-automáticas.
A grande novidade e inovadora é o sistema "Aggro". Com este sistema a possibilidade de flanquear o adversário é totalmente eficaz. E como se activa este sistema? Basta o nosso companheiro ou nós próprios dispararmos sem parar, matando ou não o nosso inimigo. Ao disparar freneticamente, o nosso mercenário/parceiro ficará com um aspecto avermelhado e toda a atenção por parte o inimigo centra-se nele próprio. Ou seja, se todas as atenções estão viradas para nós, o nosso parceiro parece que fica invisível chegando o mais perto possível do nosso inimigo e aniquilá-lo com uma maior facilidade. "Aggro" funciona tão bem que a maior parte da acção é recomendável usá-lo. Excelente também para matarmos soldados especiais, soldados que só podem ser matados pelas costas. Mas nem tudo fica por aqui… Este sistema "Aggro" quando chega ao limite, temos a possibilidade de efectuarmos uma habilidade chamado "Overkill". Com este sistema, a acção fica câmara lenta, dando-nos uma sensação de "bullet time" em que podemos causar mais danos ainda e em contra partida sermos mais fortes no que diz respeito à nossa vida em combate.
As ordens que podemos dar ao nosso parceiro são importantíssimas, variadas e que funcionam muito bem. Os controlos são efectuados através do d-pad e o nosso sucesso poderá vir daí. Podemos pedir cobertura ou mesmo solicitar o seu avanço no terreno. Uma das novidades é a forma como solicitamos a ordem. Podemos solicitar de duas formas: "Passiva" ou "Agressiva". Para a opção "Passiva" apenas carregamos uma vez na direcção desejada e duas vezes para o modo "Agressivo". Tudo envolve o sistema estratégico, se por um lado temos um companheiro mais atencioso às nossas costas ou um companheiro devastador e sem olhar a meios a ponto de destruir tudo o que mexe. Outra possibilidade é trocarmos de armas. Por exemplo, se precisarmos de um sniper, podemos pegar na arma e efectuar a troca. Temos assim nas nossas costas um sniper atento enquanto nós continuamos com a nossa própria acção.
Continuando com a jogabilidade, este sistema de entreajuda está deveras interessante. Não contem com barras de energia nem com medikits, apenas se estivermos em apuros o nosso ecrã ficará a vermelho e com salpicos de sangue. Se por ventura formos ao soalho, o nosso companheiro irá agarrar-nos e arrastar-nos para um local seguro e injectar-nos mais um pouco de "saúde". Mas enquanto somos arrastados, podemos continuar a disparar enquanto o nosso parceiro já com o desgaste do arrasto, também pode continuar a disparar, simplesmente brilhante…
Esta ajuda entre os dois mercenários é tão brutal que tudo, mas tudo o que fazemos é sempre preciso muita camaradagem e força de espírito. Para treparmos um muro, precisamos de nos colocar "às cavalitas" do nosso companheiro. Para derrubarmos portas, precisamos da força de ambos. Para activar certos código, precisamos de efectuar ao mesmo tempo, ou seja, em Army of Two, tudo é feito em conjunto e que resulta impecavelmente bem.
Para terminar com este capítulo da jogabilidade, vamos ter em nosso poder um sistema de GPS que nos indicará o caminho a seguir. Mas a nossa visibilidade diminui e de que maneira, ficando um ecrã completamente azulado e com umas setas direccionais. Apenas terão de o usar como consulta, nada mais.
Ao fim de cada missão e por sinal do nosso esforço e mérito somos pagos com dinheiro, dinheiro esse, útil para adquirirmos novas armas ou melhorá-las, como a possibilidade de comprarmos fatos mais hardcores e com melhor protecção para o nosso soldado. Moda à parte, existem acessórios e mesmo armas banhadas a ouro e prata, simplesmente um luxo…
Mas Army of Two foi desenvolvido para o sistema cooperativo, onde os jogadores Xbox poderão ter a companhia de um amigo e enfrentar toda a acção disponível. Claro está, o ecrã será dividido, mas para aqueles que não gostam deste sistema, podem sempre optar pelo modo online através do serviço Xbox Live.
Para além do modo co-op, este título oferece três modos em que no total temos 4 mapas. Os modos são o Extraction, o Bounty e por fim as Warzones. No que toca ao primeiro, o objectivo é resgatar alguns VIP´s e levá-los para um local seguro. O segundo modo, Bounty, temos como principal papel, perseguir alvos bem definidos e por fim as Warzones que também inclui os outros modos que já falei e tem diversos objectivos tanto no plano de defesa como de ataque. Podem contar somente com quatro jogadores em cada mapa, onde o espírito de equipa mantêm-se exactamente como na campanha single player, mas no online os bots estão presentes para assim, dar mais destaque a toda a acção.
Graficamente este jogo cumpre. Temos cenários variadíssimos e cheios de detalhes, efeitos de luzes e sombras altamente bem trabalhados e os modelos das personagens estão muitíssimo bem recriados. Todas as texturas têm um bom comportamento e no que toca a esta componente, nada a dizer.
No campo sonoro, as vozes dos personagens estão muito boas, e com um sistema ambiente certo para o tipo de jogo. Apenas ficou a parte do som das armas e explosões que poderiam sem dúvida ter uma melhor atenção.
Em suma, Army of Two é um excelente jogo de acção onde a campanha single player é curta (umas 8 horas), mas que tem uma componente online que nos fará ficar muitas horas agarado ao serviço Xbox Live. Um jogo de qualidade e uma imagem de como poderá ser um jogo entre duas personagens onde tudo funciona na perfeição.
